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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Lideranças sofrem ameaça de morte em decorrência da luta contra Belo Monte

·         Indígenas
Indígenas, ribeirinhos, camponeses, trabalhadores rurais e integrantes de movimentos sociais denunciam que estão sofrendo ameaças de morte por conta de sua atuação diante da luta contra Belo Monte. As intimidações têm sido realizadas, inclusive contra comunidades, mas de maneira mais veemente contra as lideranças indígenas que encabeçam o movimento contra a construção da hidrelétrica, prevista para ser instalada na região da Volta Grande do Xingu, no Pará.
 Com as ameaças recebidas, as lideranças estão encurraladas e nem mesmo podem sair de suas aldeias e comunidades. “Estou preso em minha própria aldeia”, fala um indígena. As investidas são decorrentes de uma situação conflituosa já existente na região, especialmente no que diz respeito aos povos indígenas e suas terras tradicionais. Situação que tem se agravado após a concessão da licença de instalação de Belo Monte pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em 1º de junho.

Na área, vivem agricultores familiares, pescadores, extrativistas, comunidades tradicionais e povos indígenas, que há algum tempo já enfrentam uma situação fundiária delicada, na qual há ocupações não legalizadas, terras indígenas não demarcadas e/ou invadidas. As lideranças acreditam, contudo, que o conflito tende a se acirrar com a demarcação e desintrusão de terras indígenas, colocada como uma das condicionantes para a construção da hidrelétrica.

“A demarcação é um direito que nós temos, por isso não consideramos como uma compensação para a instalação de Belo Monte. É dever da Funai e do governo brasileiro garantir nossa terra e, principalmente, nossa permanência na área”, declara uma liderança. Colocada como uma condicionante, a questão tem intensificado ainda mais os conflitos entre colonos e posseiros que vivem nesses territórios e as comunidades indígenas.

Qualquer ação, entrevista ou fala contra a construção de Belo Monte já caracteriza a espera por uma ameaça. Lideranças relatam que recebem ligações com pessoas dizendo: ‘Tu vai morrer amanhã’. No entanto, eles reafirmam sua posição contrária a hidrelétrica, as condicionantes estabelecidas para construção da mesma – que são apenas medidas paliativas, e a postura autoritária e desrespeitosa dos órgãos governamentais, que apesar de todas as provas da inviabilidade técnica, econômica e social da hidrelétrica, emitiram parecer positivo e licença para instalação da obra.

Exemplos da ineficiência e impactos desastrosos desses grandes empreendimentos não faltam. Greve de trabalhadores, conflitos, ameaças e intimidações, perseguições e assassinatos são apenas alguns dos problemas enfrentados pelas comunidades que vivem próximo a essas obras. Não faltam ainda registros relativos ao aumento de casos de prostituição e exploração sexual, inclusive de menores, altas taxas de alcoolismo, criminalidade e violência, bem como desemprego, falta de infra-estrutura e dificuldades em acessar serviços básicos de saúde e educação.

A ocupação da usina hidrelétrica de Dardanelos, no município de Aripuanã, Mato Grosso, hoje pela manhã é mais um exemplo dos impactos e conflitos gerados pelas escolhas do governo federal em relação aos grandes empreendimentos, muitos dos quais, inclusive, que afetam diretamente diversas comunidades indígenas. Representantes do povo Arara e Cinta Larga estão no local, por tempo indeterminando, cobrando do governo que ele cumpra o que prometeu na época do licenciamento para construção da hidrelétrica.

Como em Belo Monte e demais obras em curso, o governo determinou que condicionantes fossem cumpridas para que a hidrelétrica de Dardanelos saísse do papel, o que não aconteceu. Na usina em questão, por exemplo, os indígenas lutam pela promessa de incentivo à piscicultura e assistência às aldeias, além de compensações financeiras e socioambientais devido ao impacto da construção da usina na região.

Em Belo Monte é a mesma promessa: melhoria na infra-estrutura, geração de emprego e aumento de renda, melhor qualidade de vida, construção de escolas e hospitais. Ledo engano. Em nenhuma obra já realizada isso aconteceu. Nas que estão em curso também não. Basta lembrar os conflitos passado em Rondônia com os trabalhadores da usina de Jirau.

Para Cleber Buzatto, secretário adjunto do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Belo Monte não trará benefícios à população de Altamira e demais comunidades próximas ao empreendimento. “A construção dos grandes empreendimentos na Amazônia – que contam com a coordenação e o financiamento do governo brasileiro -, avaliza e potencializa a violação de direitos humanos, entre os quais ameaças e assassinatos de lideranças populares na região”.

Todas as denúncias, de acordo com as lideranças indígenas, foram encaminhadas à Fundação Nacional do Índio (Funai), ficando esta responsável por levar as ameaças ao conhecimento da Polícia Federal.

http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=5610&eid=274

domingo, 12 de junho de 2011

POVO AIKANÃ

Foto: Vincent Carelli/ISA, 1981

Aikanã

  • Outros nomes
    Massaca, Tubarão, Columbiara, Mundé, Huari, Cassupá
  • Onde estão
    Rondônia
  • Quantos são
    180 (Vasconcelos, 2005)
  • Família linguística
    Aikaná

Introdução

A Terra Indígena em que hoje habitam os Aikanã não corresponde ao seu território tradicional. Foram levados para lá pelo órgão indigenista em 1970, juntamente com outros dois povos indígenas. Dada a pouca fertilidade do solo, tiravam seu sustento da seringa, mas, devido à queda no preço desse produto, hoje encontram sérias dificuldades em sua reprodução física e cultural. Longe de se resignarem com essa situação, os Aikanã atualmente desenvolvem projetos de valorização cultural e procuram manter viva a língua por meio da formação escolar bilíngüe.
FONTE ;VISITE  ESSE LINK E VEJA MAIS   http://pib.socioambiental.org/pt/povo/aikana 

Intervenções cotidianas contra Belo Monte

 
Que pais e esse  ?   
Uma frase repetida por gerações seguintes se  referindo a desigualdade social no Brasil e a corrupção caos e falência do poder publico e neutralidade da população
Que pais e esse   ?
Hoje nos ativistas de causas ambientais e indígenas em relação a Usina Belo Monte
-Estamos na luta   !!
Mas não são todos que se postam contra a barragem, que tem condições  , de organizar e participar de manifestações , publicas por talvez estar fora dos grandes centros urbanos
Há uma falta de conhecimento  , e consciência da pessoas quando o assunto e Belo Monte , isso vejo claramente nas ruas , no trabalho nos meios de comunicação se nota que não da pra ter uma saudável discutição,  um assunto tão importante para o Brasil como quanto homossexualismo  ,pedofilia ,direito das mulheres, sem muitas analogia sei que todos são relevantes, mas se trata do nosso futuro do futuro dos nossos filhos, descendentes 
É urgente   !!!
Falta informação  , ao grande público, temos que conseguir mais aliados
Em vários lugares do Brasil  , pessoas de vários tipos de seguimentos, que estejam na luta de coração
-Vamos dizer não a Belo Monte  !!!
Então pensei  , e pensei - como fazer isso?, a informação chegar ao grande publico
Foi então que tive uma idéia,  uma singela ideia
Intervenções cotidianas
Intervenções cotidianas, tem como objetivo , cada um de nos fizermos nossa  parte como podemos e claro , publicamente sabendo que não são todos que podem participar  dos protestos
Vamos informar as pessoas no nosso dia a dia através de cartazes faixas folhetos informativos  , e panfletos ao dialogando no trabalho discutindo tornando o discutível em salas de aulas e demais locais públicos lugares onde pessoas precisam esperar como filas qualquer manifestação artística , e convidativa e bem vinda , e o que possa ajudar a chamar a atenção das pessoas para a questão
Vamos fazer nossa parte
Contra Belo Monte  , como formiguinhas por onde podermos ,e onde fomos seremos porta voz dessa causa  com um dialogo firme
Por muitas  cidade em todo o Brasil
Intervir no dia a dia das pessoas e as informar sobre a hidrelétrica para que eles tenham suas própria opinião sobre o  assunto intervenções cotidianas contra Belo Monte
Belo Monte não  !!!!!!!!!!!!!!!